Suplício de uma Alma – Fritz Lang (1890-1976) - Recentemente assisti ao filme “Suplício de uma Alma”, do diretor alemão Fritz Lang (1890-1976). Com fantásticas reviravoltas, o filme narra com maestria questões acerca da formação do criminoso e da pena de morte. No início, um homem é levado por carcereiros à sua execução na cadeira elétrica. Acompanhamos seu trajeto até a cadeira que é posicionada contra a câmera. Quando o executor dispara a descarga elétrica, vemos, no meio da curiosa platéia, a expressão de lamento de um homem. Este sujeito, dono de um jornal, e um jornalista se unem para provar que o sistema é falho e por isso muitos inocentes são condenados à morte. Para provar as injustiças do sistema, eles escolhem aleatoriamente um caso de assassinato, ainda no início das investigações, criam provas de que o jornalista é o assassino e também contraprovas que possam ser apresentadas durante o julgamento e assim escancarar as falhas do sistema. Sobre o filme, o crítico de cinema Inácio Araújo diz “as provas são falíveis, mas os homens também. O momento de aderir ao crime não é uma anomalia: é apenas o instante em que nossa intrínseca corrupção ganha uma batalha e se revela à luz do dia.”
segunda-feira, novembro 10, 2008
Suplício de uma Alma
Suplício de uma Alma – Fritz Lang (1890-1976) - Recentemente assisti ao filme “Suplício de uma Alma”, do diretor alemão Fritz Lang (1890-1976). Com fantásticas reviravoltas, o filme narra com maestria questões acerca da formação do criminoso e da pena de morte. No início, um homem é levado por carcereiros à sua execução na cadeira elétrica. Acompanhamos seu trajeto até a cadeira que é posicionada contra a câmera. Quando o executor dispara a descarga elétrica, vemos, no meio da curiosa platéia, a expressão de lamento de um homem. Este sujeito, dono de um jornal, e um jornalista se unem para provar que o sistema é falho e por isso muitos inocentes são condenados à morte. Para provar as injustiças do sistema, eles escolhem aleatoriamente um caso de assassinato, ainda no início das investigações, criam provas de que o jornalista é o assassino e também contraprovas que possam ser apresentadas durante o julgamento e assim escancarar as falhas do sistema. Sobre o filme, o crítico de cinema Inácio Araújo diz “as provas são falíveis, mas os homens também. O momento de aderir ao crime não é uma anomalia: é apenas o instante em que nossa intrínseca corrupção ganha uma batalha e se revela à luz do dia.”
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